A Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo (AABM) apresentou as famílias tradicionais e comunidades quilombolas do estado amapá, os resultados do mapeamento e diagnóstico do Genoma de pessoas de Macapá e Mazagão Velho que visa conhecer a identidade ancestral da população preta amapaense.
Reconhecer o passado é primordial para promovermos a Transformação do presente da história afro-brasileira. por isso, o projeto Genoma de Referência de Brasileiros, da Universidade de São Paulo (USP), Laboratório de DNA Florence em parceria com a Prefeitura de Macapá, Prefeitura de Mazagão e União dos Negros do Amapá (UNA) foi lançado em maio, durante a III Semana Amapá Amazônica 2024 pela AABM.
Os esforços do Instituto Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Improir) e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) foram essenciais para desenvolvimento do trabalho técnico com apoio da UNA.
Cristina Almeida, coordenadora-geral da UNA, durante a realização do seu exame, explicou que essas informações específicas ajudarão no resgate histórico das origens ancestrais do povo preto do amapá para que, ao serem identificados tais fragmentos sequenciados no DNA, a pesquisa científica possa reconstruir a identidade de cada pessoa com os resultados de ancestralidade genética africana e suas possíveis suscetibilidades.
“Foi muito emocionante presenciar a felicidade nos olhos das pessoas, cada sorriso, gestos de gratidão e alegria transbordaram em nossos corações neste histórico 22 de novembro. É sobre devolver a dignidade e a identidade ancestral do nosso povo amapaense, resgatando a história de cada um. Agradeço a USP e a todos os pesquisadores da ancestralidade genética do povo negro do Amapá, a Prefeitura de Macapá, a diretoria da UNA e da AABM e tantas outras pessoas.” Agradeceu.
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Por Mônica Nascos