A vereadora Cristina Almeida (PSB) retorna de Brasília (DF) onde participou do seminário “Empoderamento de Mulheres Negras e Participação Política”, no período de 13 a 16. O seminário foi promovido pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Em diálogo com o ministro Edson Santos da SEPPIR. A vereadora Cristina Almeida solicitou atenção especial na vinda de um antropólogo para agilizar os processos em tramitação junto ao INCRA-AP. E entregou um ofício a ele, o qual requer apoio financeiro para o Município de Macapá, para a implementação de projetos que visem atenção especial a saúde da população negra e colocar em prática Lei 10.639/03 que inclui a disciplina História e Cultura da África na grade curricular da rede de ensino público.
Mulher Negra no Poder
O encontro reuniu entidades da sociedade civil de representação nacional, movimentos negros dos partidos políticos brasileiros e contou também com a presença da ministra de políticas Públicas para Mulheres, Nilcéa Freire, a representante da Frente Parlamentar pela Igualdade Racial, ex-ministra Matilda Ribeiro, a coordenadora residente das Nações Unidas no Brasil, Kin Bolduc e o ministro da SEPPIR, Edson Santos.
O principal objetivo do seminário foi fortalecer o discurso e a prática política, além de valorizar a autonomia das mulheres negras em instâncias de decisão e de poder, repeitando a vasta diversidade regional brasileira e as especificidades de cada segmento, como: quilombola, lésbicas, jovens, de comunidades de terreiros e lideranças comunitárias.
A vereadora Cristina Almeida, como secretária Nacional do Movimento Negro do Partido Socialista Brasileiro participou da mesa que debate o tema “Organização Partidária e Mecanismos de Empoderamento”, que ocorreu no dia 14.
Para ela é fundamental que as mulheres se insiram na política, pois os partidos são o canal de mediação entre a sociedade e o poder constituído do Estado. “É através deste instrumento que se estrutura a democracia e a legitimidade da representação política. Para isso precisamos enfrentar alguns desafios, como mudar nossa forma de participação dentro dos partidos, saindo de coadjuvante para protagonista e disputar as eleições, para isso é importante: gostar, conhecer e não ter medo do PODER”, ressalta.